O artista plástico Mikéliton explica para a reportagem do jornal O Globo a história de cada quadro pintado nas comunidades do Rio Madeira. O paraibano, que está radicado há três anos em Rondônia, fez amizade com os moradores, sabe o nome de todos, e guarda na memória a história pessoal de cada um. Os quadros de Mikéliton, que podem ser vistos na exposição até o dia 18 de dezembro, hoje fazem parte do acervo cultural da Santo Antônio Energia, promotora do evento.
Ao mesmo tempo em que conta as histórias do Rio Madeira para a repórter de O Globo, Mikéliton grava um depoimento sobre o seu trabalho para a Santo Antonio Energia. No depoimento, reafirma sua paixão pela Amazônia e a vontade de documentar em telas a vida dos amazônidas e as alterações ocorridas em algumas comunidades localizadas próximas às áreas onde estão sendo construídas usinas hidrelétricas.
Alunas de escolas públicas posam em frente ao quadro da costureira do Rio Madeira. Foi na casa desta senhora que Mikéliton montou seu ateliê e produziu grande parte das obras expostas no Museu Nacional, em Brasília.
Para visitar a exposição, com monitoramento pedagógico, é só agendar. Alunos de universidades de Brasília auxiliam os estudantes a conhecer a vida das comunidades ribeirinhas e a biodiversidade das águas do Madeira.
Para entrar na sala principal da exposição é preciso passar por uma espécie de túnel, com fotos do rio e com o barulho de suas águas. Muitas das crianças das escolas que passaram por lá, sem experiência rural e vivenciando apenas momentos urbanos, imaginaram que o som das águas era o baraulho do ar-condicionado do museu.
Depois de visitar a exposição, hora de registrar o passeio pelo Centro Cultural de Brasília. Alunos em frente ao Museu Nacional e, no meio, um dos monitores da exposição. Na sequência, abaixo, as crianças soltam barquinhos de papel no espelho dágua do museu. Aprender a construir os barquinhos é um dos momentos mágicos da exposição Rio Madeira- Gigante da Floresta.
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